March Records

Monday, Mar. 16, 1942

A by-product of Leopold Stokowski’s 1940 pilgrimage to South America with his Youth Orchestra came to light this month: a pair of lively albums (Native Brazilian Music, Vols. 1 & 2; Columbia; 8 sides each) made in Rio by native groups under the platinum-haired maestro’s guiding hand. Local orchestras play sambas (the best most danceable to date) and macumhas with dizzy cross rhythms. Pixinguingha [sic], a 250-pound Negro medal winner of the Brazilian National Academy of Music, puts in some featherweight flute-playing. Two sides are emboladas: as folkish to Brazilians as Frankie and Johnny is to Americans. Of the fascinating chants by Indian singers, one has so strangely Gregorian a flavor that it seems to show the hand of the Portuguese fathers who braved the Amazon jungles three centuries ago.

With his All-American Youths Stokowski took a crew of Columbia recording engineers, mainly to make symphonic discs on shipboard. But while the ship was docked at Rio, Conductor Stokowski lined up Brazilian talent. In one mad session lasting a whole day and night, native groups filed on & off the boat. Results: these two albums.

Discos de Março

Segunda-feira, 16 de março, 1942

Um subproduto da peregrinação de Leopold Stokowski à América do Sul com sua Youth Orchestra veio à luz este mês: um par de álbuns vivazes (Native Brazilian Music, Vols. 1 & 2, Columbia, 8 lados cada) gravados no Rio por grupos nativos sob a supervisão do maestro de cabelo prateado. Orquestras locais tocam sambas (os mais dançáveis até o momento) e macumhas [sic] com ritmos vertiginosos que se cruzam. Pixinguingha [sic], um negro de 113 kg ganhador da medalha da Academia Brasileira de Música, contribui com interpretações peso-pluma à flauta. Dois lados são emboladas: tão folclóricas para brasileiros quanto Frankie e Johnny são para americanos. Dos fascinantes cânticos de cantores indígenas, um tem um sabor gregoriano tão estranho que parece denunciar a mão dos pais portugueses que desbravaram as florestas da Amazônia três séculos atrás.

Com seus jovens da [orquestra] All-American, Stokowski levou uma equipe de técnicos de engenheiros de som da Columbia, principalmente para produzir discos sinfônicos a bordo. Mas enquanto o navio estava aportado no Rio, o Maestro Stokowski recrutou talento brasileiro. Em uma sessão louca que durou um dia e uma noite inteiros, grupos nativos entravam e saiam em fila no navio. Resultados: estes dois álbuns.

Traduzido por Alexandre Dias.

 




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